...”that's the question” ..rs..
... é algo que sempre me pergunto, “até que ponto?” ... podemos utilizá-lo á nosso favor sem que nos prejudiquem, assim como todos aqueles com quem convivemos, algo mais que normal em se tratando do meio artístico: a necessidade de “ser”, dizer que “é”, “aparecer”, “tomar” á frente seja quando/como/onde for.
Particularmente acho mais que necessário, tê-lo, afinal realmente precisamos o satisfazer regularmente pra dar um “tempero” melhor ao nossa rotina ... sempre o vejo como um “animalzinho” selvagem que temos ao lado, e poucos são os que conseguem dominá-lo. Por menor que seja nossa distração ele nos evolve de tal forma que, ate que consigamos segurá-lo, já nos fez grande estrago.
Sempre tive grande preocupação com “ele”, algo que surgiu com a consciência de meus “defeitos”, estes refletidos desde a infância, posso dizer ate que a tal preocupação veio-me como uma auto-proteção. Há quem diga que a humildade é apenas uma “roupa” ao qual vestimos nosso EGO ... de certa forma concordo com a afirmação, visto que essa “roupa” nós próprios confeccionamos, seja com o “tecido” do auto-conhecimento, ou da religião, ou da pobreza, ou do racismo, ou de alguma deficiência ...etc.
O que pode-se observar é que muitos que trabalham com arte perdem completamente esse domínio, se é que existe alguma tentativa, e se deixam levar completamente, os tornando difíceis de se trabalhar/viver geralmente pela grande necessidade de atenção, estando assim “maqueando” uma grande carência afetiva com esse invólucro de/do poder.
...surge-me agora uma grande dúvida: ... ao estar dizendo e escrevendo sobre, posso ate concluir que esta sendo uma grande fraqueza da minha parte, consciente, para com esse animalzinho que me fez vir ate aqui para assim fazer.
Reconheço ... sou também um infectado, creio que meu maior defeito seja o próprio ...
... eu !
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